Baixa autoestima não combina com recolocação profissional

Saiba a importância e como elevar sua autoestima

Era feedback negativo atrás de feedback negativo. Mas um deles especificamente, comprometeu tanto a autoestima que ele passou a questionar consigo mesmo a sua capacidade, sua vocação, seu profissionalismo.

Tudo que ele fazia, não tinha certeza se estava certo. Parecia que tinha desaprendido a trabalhar, que seus anos de estudo e experiência não valiam de nada.

Era como ele se sentia depois do feedback do seu gestor que destruiu sua autoestima. O feedback não tinha nada construtivo, nenhum elogio a respeito das coisas que deram certo. Só críticas destrutivas.

Isso abalou sua autoestima e a insegurança o dominou. A insatisfação com o trabalho passou a fazer parte do seu dia-a-dia e seu nível de energia, claramente não era mais o mesmo.

Ele se fechou. Passou a fazer e dizer coisas como um robô: Sim, senhor. Não, senhor. Claro, senhor. Pode deixar, senhor. Como o senhor quiser, senhor.

Foi a forma que encontrou de evitar outros feedbacks como aquele, ou seja, fazendo exatamente o que havia sido demandado, sem questionar, analisar, decidir, sem ter voz.

Todo dia ele tinha certeza que seria seu último dia naquela empresa e que o seu desligamento era algo inevitável. Mas isso ainda não aconteceu e dia após dia, ele vai para o trabalho e leva o seu caos emocional com ele.

Ele tomou uma decisão: buscar um novo emprego.

Não dava mais para viver assim, assombrado por um possível desligamento ao mesmo tempo que se acha o pior profissional do mundo. Era muito tortura.

Então, sua busca começou. Um contato aqui, uma entrevista ali e nada de dar certo.

Esta é a história de um amigo que certo dia, em meio sua angustia, desabafou comigo. Eu o acolhi, também como psicóloga, mas principalmente como amiga. Mas entendi também que eu tinha uma missão ainda maior: Alertar o maior número de pessoas possível para a importância da autoestima no processo de recolocação profissional.

Não é fácil nem rápido conseguir um novo trabalho, mas além de questões como poucas vagas e concorrência elevada, a baixa autoestima é mais um elemento que pode dificultar e atrasar a chegada do seu novo emprego, independente do motivo da sua causa.

O impacto da baixa autoestima na busca por um novo emprego

Você contrataria uma pessoa que na entrevista, presencial ou por vídeo, não demonstra entusiasmo, motivação e energia?

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Eu não.

Estamos vivenciando um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, no qual é necessário que os profissionais sejam protagonistas da sua carreira e estejam muito bem preparados para disputarem as vagas e se destacarem nos processos seletivos.

Uma das formas de se descartar é demostrar um nível elevado de autoestima e consequente entusiasmo e motivação.

A autoestima se manifesta de forma não proposital, baseada em nossas próprias experiências com as pessoas e o mundo.

Então, é natural que experiências como a descrita no início deste artigo, tenha impacto direto no nível de autoestima das pessoas.

Para a psicologia, a autoestima é a avaliação subjetiva que cada um faz de si, das suas características emocionais e comportamentais. É a capacidade que temos de valorizar ou não a nossa identidade, se estamos satisfeitos com o que somos, se confiamos em nós mesmos e se reconhecemos o nosso valor.

Comportamentos que possam indicar baixa autoestima

  • Acredita que não é capaz;
  • Acredita que as coisas só dão certo para os outros;
  • Não diz não;
  • Se cala diante de relações abusivas e destrutivas;
  • Está sempre com medo;
  • Teme o futuro, pois, acredita que só coisas ruins estão por vir.

O fato é que estes comportamentos são claramente notados por nós recrutadores em uma entrevista de emprego e não são comportamentos admiráveis tampouco que acrescentarão em uma empresa. Então, comprometem o resultado da sua entrevista de forma negativa.

Por isso, a sua baixa autoestima pode ser uma das causas das reprovas nos processos de seleção.

A psicologia reforça ainda que, além de ser grave, a baixa autoestima pode desencadear um quadro de depressão, ansiedade e tantas outras doenças emocionais.

Se você está em busca de recolocação profissional e se identificou com os comportamentos aqui descritos,, você precisa elevar sua autoestima, urgente.

Como elevar o nível de autoestima para impacto no processo seletivo

Vale esclarecer neste ponto do artigo que, a sua percepção que define seu nível de autoestima é formada por crenças, ou seja, no que você acredita.

O meu amigo, que teve sua história contada no início deste artigo acreditou, sem questionar, que todas as críticas que recebeu do seu gestor tem fundamento e isso abalou a sua autoestima e agora, ele está com dificuldade de reconhecer e acreditar em sua capacidade e consequentemente de evidenciar isso aos recrutadores.

Autoconhecimento + preparação = autoestima elevada

autoconhecimento, somado a uma excelente preparação para a participação em processos seletivos é o caminho para que reconheça, acredite e faça com que os recrutadores também acreditem no seu valor.

A entrevista de emprego é a sua chance preciosa de mostrar porque você é indispensável.

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Para conseguir um emprego, não basta cadastrar o seu currículo em sites de vagas e esperar que a mágica aconteça, tampouco contar com a sorte. Essa é uma ideia equivocada e que pouco contribui para a sua reinserção no mercado de trabalho, já que muitas pessoas fazem esse mesmo movimento.

Você conhece suas habilidades?

Quem conhece as suas habilidades é persistente mesmo em situações desafiadoras, pois possuem segurança na realização das tarefas e acreditam na sua capacidade de atingir objetivos.

Você não é perfeito e pode e deve cometer falhas. É assim que aprendemos. Mas o foco é evoluir, dar a volta por cima e seguir em frente cometendo e aprendendo com novos erros

Sugiro aqui um exercício que poderá te ajudar e reconhecer e se empoderar das suas habilidades para elevar seu nível de autoestima:

1- Faça uma lista de suas habilidades e separe-a em dois grupos: habilidades técnicas e habilidades comportamentais.

2- Ordene suas habilidades, por ordem de importância conforme seu próprio julgamento, considerando quais estão melhores alinhadas com o cargo e vagas que busca em sua recolocação profissional.

3- Se listou mais do que cinco no grupo de habilidades comportamentais, foque nas 5 primeiras e pense em situações que já tenha vivenciado dentro ou fora do trabalho que demonstrem esta habilidade de forma prática.

4- Use estas habilidades estrategicamente ao redigir seu currículo.

5- Conte estas situações ao longo da sua entrevista de emprego, conforme oportuno.

6- E por último, mas não menos importante, reconheça e valorize as suas habilidades.

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A busca por recolocação profissional é naturalmente um processo que gera ansiedade e instabilidade no nível de autoestima. Às vezes é um processo solitário. Parece que todos ao seu redor estão empregados e felizes da vida com seus trabalhos e você aí, remando contra a maré.

Se você está buscando recolocação profissional, independente da razão, e está com dificuldades de se recolocar, a consultoria de recolocação profissional pode ser seu aliado. Trata-se de um processo individual e de acordo com a sua demanda.

Na consultoria, eu conduzirei você na sua retrospectiva de carreira, autoconhecimento, definição do seu objetivo de carreira e diferencial competitivo, na reestruturação estratégica do seu currículo e Linkedin e na preparação para entrevistas.

Você pode saber mais em: https://renovecomaline.com.br/servicos/

Você não está só. Conta comigo.

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